Taxas de juros: tipos e como são calculadas

Taxas de juros: tipos e como são calculadas

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Elas estão no financiamento da casa, nos empréstimos e nos investimentos financeiros. Estamos falando das taxas de juros, responsáveis por elevar o valor de uma dívida.

Você sabe por que essa cobrança existe e como ela impacta nosso dia a dia? O artigo de hoje explica os detalhes. Fique conosco para entender melhor.

O que são taxas de juros?

Os juros podem ser considerados o custo do dinheiro. Quando a instituição oferece crédito, por exemplo, ela está emprestando uma quantia ao cliente, mas precisa obter vantagem com essa operação financeira. Por isso, ao pagar de volta, a pessoa acaba desembolsando um valor a mais como forma de compensação.

As taxas de juros são, justamente, o percentual extra cobrado nas transações. Cada banco, corretora ou cooperativa pode estipular o próprio índice, dependendo da situação. Em geral, esses valores sofrem ajustes sempre que há mudanças na taxa Selic – a taxa básica de juros do Brasil, definida pelo Banco Central.

Dica: Taxa Selic, IPCA e IGP-M: o que essas siglas significam no dia a dia

Tipos de juros

Há diversas maneiras de calcular as taxas de juros. Normalmente, elas vêm descritas no contrato do financiamento ou do empréstimo, mas o palavreado difícil acaba assustando muita gente. Dessa forma, resolvemos listar uma explicação simplificada dos termos. Acompanhe:

Juros simples

Esses são os juros calculados sobre o valor inicial da dívida. Logo, não mudam com o passar do tempo. Se você contratar um empréstimo de R$ 1 mil com juros simples de 5% ao mês, pagará R$ 50 a mais por mês até quitar o débito.

Juros compostos

Também chamados de juros sobre juros, eles crescem exponencialmente. Isso porque a cobrança incide sobre o valor da dívida acrescido dos juros anteriores.

Tomando o exemplo anterior, digamos que você pegou R$ 1 mil emprestados e não pagou os R$ 50 do primeiro mês. Numa hipótese de juros compostos, a taxa do mês seguinte será calculada em cima de R$ 1.050. No caso, fica R$ 52,50.

Dica: Entenda a diferença entre juros simples e juros compostos

Juros de mora

As taxas de juros de moratória recaem sobre o período de atraso do pagamento. Ou seja: se você não quitar a dívida no prazo combinado, terá que desembolsar uma quantia a mais. 

Ela funciona como uma espécie de indenização ao credor pelo prejuízo, sendo muito comum em contas de luz, água ou mensalidade escolar.

Juros rotativos

Essa é a consequência para quem atrasa a fatura do cartão de crédito. A quantia em aberto cai no rotativo, com taxas de juros bem salgadas. Para não ter problemas, a dica é maneirar nas compras e pagar o valor integral do boleto à vista.

Juros nominais

Essa é a taxa de juros sem o desconto da inflação. Em outras palavras, mantém-se o mesmo percentual sobre a transação financeira. Trata-se de uma opção bastante usada em financiamentos e outras negociações do tipo.

Juros reais

Os juros reais correspondem à diferença entre a taxa nominal e a inflação no período. Desse modo, eles mostram qual foi a verdadeira rentabilidade do credor (a pessoa ou instituição que emprestou o dinheiro). Se você investe em aplicações financeiras, deve se preocupar com os juros reais.

Como os juros impactam nossas finanças?

Os juros são um indicador de como anda a economia do país. Quando a taxa Selic sobe demais, o custo de produtos e serviços fica alto, diminuindo o poder de compra da população. Esse movimento tende a desacelerar o consumo.

Também fica mais difícil adquirir empréstimos ou financiamentos, pois as taxas de juros encarecem as parcelas. Por outro lado, a rentabilidade de aplicações financeiras sobe, principalmente aquelas atreladas à inflação.

Diante dessas oscilações, é preciso observar muito bem quais tipos de taxas incidem sobre as operações financeiras que você realiza. 

Na hora de contrair dívidas, vale a pena procurar instituições que cobrem juros simples, mais fáceis de calcular no longo prazo. Já para investimentos, os juros compostos ajudam a multiplicar os ganhos no decorrer do tempo.

O mais importante é, sempre, escolher opções que caibam no seu orçamento. Uma dívida atrasada pode virar uma bola de neve, ainda mais se houver juros de mora ou rotativos. 

Dessa maneira, ao parcelar uma compra ou contrair um empréstimo, certifique-se de que você conseguirá pagar as prestações dentro do prazo.

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