A importância do cooperativismo para a geração de empregos

A importância do cooperativismo para a geração de empregos

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Estamos nos aproximando do Dia do Trabalhador (1º/05). Essa é uma época para avaliarmos as lutas dos profissionais e refletirmos sobre os rumos da sociedade. Será que caminhamos para um futuro mais justo, com geração de empregos e renda? Pois, nessa busca, o cooperativismo oferece ótimas oportunidades. Entenda por quê.

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O que é cooperativismo

O cooperativismo é um sistema econômico e social baseado na cooperação entre pessoas. O objetivo maior não está relacionado necessariamente ao lucro das empresas, mas, isto sim, ao bem-estar dos participantes.

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Nesse modelo de negócio, os associados se reúnem de forma voluntária e decidem, em conjunto, sobre suas atividades. A ideia é proporcionar um controle mais democrático da organização, tendo em vista as necessidades específicas do grupo.

Essa forma participativa e descentralizada de gestão oferece condições para o crescimento de cada indivíduo. Juntos, os cooperados têm força financeira e política para fomentar o próprio setor de atuação. Assim, criam um ambiente mais favorável e próspero, conquistando trabalho com remuneração adequada.

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Como consequência, as cooperativas corrigem desigualdades sociais. Elas são o espaço para um indivíduo se desenvolver, produzir e realizar sonhos.

Assista ao vídeo abaixo e conheça a história do cooperativismo da Cresol:

Ramos do cooperativismo

O cooperativismo, no Brasil, é dividido em sete ramos diferentes, de acordo com a natureza de cada cooperativa. Essa classificação permite que os grupos se organizem conforme suas afinidades. Dessa maneira, podem debater melhor suas questões e assegurar uma representatividade mais sólida. 

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Vale destacar que a atual nomenclatura é recente. Até o ano passado, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estabelecia 13 ramos do cooperativismo no país. A atualização foi necessária como forma de adequação às novas demandas do mercado. Confira como ficou a lista:

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Agropecuário

Engloba as cooperativas de produtores rurais e pescadores, por exemplo. Elas ajudam na comercialização e no armazenamento da produção, além de oferecer assistência técnica para os participantes.

​Consumo

É voltado para a compra coletiva de produtos ou serviços. Dessa forma, os cooperados obtêm preços mais competitivos, o que contribui para a sustentabilidade financeira dos negócios.

Crédito

É composto por cooperativas que prestam serviços financeiros, como empréstimo e microcrédito. Essas instituições facilitam a entrada dos cooperados no mercado financeiro, pois costumam manter menos restrições que os bancos.

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Infraestrutura

São cooperativas que fornecem imóveis, energia elétrica, rede de telefonia e outros serviços essenciais. Elas possibilitam o acesso a uma estrutura básica para o crescimento dos pequenos associados.

Produção de bens e serviços

É centrado na prestação de serviços especializados, do turismo ao beneficiamento de material reciclável. Cooperativas desse tipo existem para elevar a remuneração e as condições de trabalho de uma determinada categoria.

Saúde

Formado por grupos de médicos, dentistas ou outros profissionais ligados à área. Também pode envolver usuários comuns que, reunidos, constituam uma operadora de plano de saúde.

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Transporte

Envolve tanto o transporte de passageiros quanto o de carga, desde que os cooperados sejam proprietários dos veículos. Há modalidades variadas (táxi, ônibus, escolar, frete etc.), cada qual com suas especificidades.

Dados da relação entre cooperativismo e geração de empregos

Existem 1,2 bilhão de cooperados no mundo, segundo a Organização Internacional de Cooperativas de Indústria e Serviços/ACI. Apenas no Brasil, cerca de 50 milhões de pessoas dependem direta ou indiretamente do sistema como fonte de trabalho e renda.

Os números comprovam a relevância das cooperativas para o mercado. Considerando o período entre 2014 e 2018, houve um crescimento de 17,8% na geração de empregos em função do cooperativismo. As vagas preenchidas chegaram a 425,3 mil em 2018. Os dados são do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019, publicação da OCB.

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As estatísticas também indicam rendimentos melhores. Em 2018, o salário médio de um empregado de cooperativa era de R$2.178,53 – cifra 12% superior aos R$ 1.939,05 ganhos no setor privado. As informações são do relatório Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2019 e dizem respeito somente ao Rio Grande do Sul, mas essa realidade se repete em outros estados do país.

Tantos índices positivos demonstram, na prática, os benefícios da filosofia cooperativista. A horizontalidade da participação permite que todos os trabalhadores tenham voz ativa. Isso faz com que suas demandas sejam levadas a sério e pautem decisões coletivas. O resultado é uma abordagem na qual o crescimento econômico anda junto com o desenvolvimento dos membros de uma comunidade.

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No cooperativismo, as responsabilidades são compartilhadas. As perdas de um indivíduo representam perda para os demais. Em compensação, o sucesso de uma pessoa demonstra que todos acertaram. Essa dinâmica democrática alimenta a busca pelo caminho mais correto – aquele que se sustente no longo prazo e não deixe ninguém para trás.

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Desenvolvimento sustentável, inclusão social e geração de emprego: esses são pilares do cooperativismo. O sistema dá certo e, com a força dos associados, só tende a crescer. Quer saber mais sobre esse modelo socioeconômico? Então continue acompanhando o blog da Cresol e aproveite para nos seguir nas redes sociais. 

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