Produção rural: 4 passos para planejar novas safras
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Cada vez mais, é necessário que os agricultores conheçam mais e melhor suas propriedades e aquilo que produzem, quais são as melhores formas de produzir e, consequentemente, como podem gerar maior riqueza a partir de suas lavouras.
Você, agricultor, costuma fazer o planejamento da safra antes de começar o plantio? Se ainda não aderiu a essa prática, saiba que você pode estar perdendo dinheiro, tempo, além de resultados, é claro.
Neste artigo, vamos mostrar a importância de planejar novas safras: continue conosco para mais informações!
Índice
O que o agricultor deve levar em conta na hora de planejar a nova safra?
O planejamento da safra envolve muito mais do que a atenção ao período de plantio e de colheita. Ele auxilia na determinação de margens de risco, calcula a média estimada de lucro e projeta os custos envolvidos no desenvolvimento da plantação.
É verdade que o agricultor precisa conhecer a sua terra para fazer um bom trabalho na hora de produzir. Mas também deve entender as finanças que estão atreladas à produção agrícola.
Neste sentido, é importante que o agricultor tenha em mente quais são os gastos atrelados à produção para conseguir determinar uma previsão do lucro que pretende alcançar com a safra em questão. E se achar necessário, deve considerar utilizar linhas de crédito, tais como as do Pronaf.
É mais seguro para o agricultor poder planejar as novas safras considerando as metas que pretende alcançar e estando consciente dos recursos que dispõe. Isso ajuda também a minimizar os riscos de endividamentos e prejuízos.
Tenha em mente que o sucesso financeiro da sua atividade agrícola é reflexo do planejamento que fez para ela.
4 passos para planejar a safra
Com uma visão prévia sobre toda a safra, você está pronto para planejá-la com detalhes. Isso permitirá que você se adiante na previsão de situações que podem ser prevenidas ou evitadas.
Além disso, saberá como aplicar algumas práticas que vão te fornecer mais tempo e diminuir o seu trabalho. Abaixo, você confere 4 passos essenciais para o planejamento eficaz de novas safras — garantindo uma colheita ainda melhor!
1. O planejamento financeiro
Investimento e retorno: essa é a prática que norteia a atividade agrícola. Por isso, é tão importante que o agricultor se organize para planejar as safras.
A primeira pergunta que o produtor rural deve fazer é: Quanto vou gastar para conquistar a safra ideal?
Para isso, deve ter atenção aos limites físicos da propriedade e do quanto pode ser produzido naquele espaço. No cálculo, entre outras coisas, devem estar descritos os gastos com máquinas, insumos e mão de obra.
E se for necessário utilizar como recurso o crédito rural?
Programas de crédito rural
A utilização de linhas de crédito por parte do trabalhador rural é um caminho que se abre para facilitar a produção e dar uma condição melhor às famílias de agricultores durante o período de investimento do plantio.
Existem diversos programas, com requisitos e objetivos específicos, que pretendem ajudar desde o pequeno e médio agricultor, até programas de incentivo a mulheres e jovens agricultores e programas voltados ao desenvolvimento da produção orgânica e de baixo impacto ambiental.
Há, ainda, as linhas de crédito destinadas às propriedades de grande porte, com custos de produção mais altos e compra de maquinário. Saiba um pouco sobre o Pronaf na sequência!
Auxílio ao agricultor através do Pronaf
O Pronaf é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, por meio do qual o governo federal disponibiliza recursos para fomentar a produção das famílias. O programa se organiza em 4 tipos, cada um direcionado para demandas específicas.
- Custeio: são utilizados para cobrir despesas dos ciclos produtivos, como a compra de insumos ou custos com a fase de colheita;
- Investimento: feitos em serviços ou bens duráveis, que trarão retorno ao longo de muitos anos;
- Comercialização: servem para bancar os custos após a colheita, como, por exemplo, o armazenamento nos períodos de quedas de preços;
- Industrialização: direcionado para cooperativas de agricultura familiar, as quais são formadas por agricultores familiares, que agregam valor a sua produção, no beneficiamento, processamento e/ou comercialização de produtos.
Para viabilizar essas demandas, o Pronaf conta com linhas de crédito específicas. Dentre elas, podemos destacar:
- Pronaf Mais Alimentos;
- Pronaf Eco;
- Pronaf Jovem;
- Pronaf Mulher;
- Pronaf Agroindústria.
2. Planejando a produção
O agricultor, ao desenvolver este estudo, deve ter em mente como foi o desenvolvimento das safras de anos passados e conhecer as oscilações do mercado. Assim como também precisa saber qual é a expectativa do mercado para a safra atual. A partir daí será necessário estabelecer metas e objetivos.
É importante conhecer claramente as necessidades e possibilidades da propriedade. Tais como as condições do solo, os equipamentos disponíveis e a mão de obra necessária.
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As condições do solo desempenham um papel crucial no planejamento de novas safras, pois influenciam diretamente o crescimento das plantas, a absorção de nutrientes, a retenção de água e diversos outros fatores que afetam a produção agrícola. Deve-se considerar: a composição e o pH do solo, a topografia, o ciclo hidrológico e o histórico de cultivo do local.
Há uma influência significativa das condições climáticas no planejamento de novas safras. Elas afetam o desenvolvimento das plantas, a disponibilidade de água, a incidência de pragas e doenças, por exemplo.
A temperatura e precipitação, a umidade relativa do ar, a radiação solar e tantos outros eventos climáticos interferem no plantio.
O uso de máquinas e equipamentos na agricultura desempenha um papel importante, impactando a eficiência operacional, a produtividade e a viabilidade econômica das atividades agrícolas.
Os equipamentos podem desempenhar funções de preparação do solo, irrigação, plantio e semeadura, colheita, armazenamento e manuseio. Em alguns casos, vale a pena investir em uma linha de crédito para adquirir mais tecnologia para melhorar a produtividade da sua safra.
O fator humano também tem muito impacto no planejamento de novas safras. A mão de obra na agricultura exerce grande influência na execução das atividades agrícolas, na eficiência operacional e nos custos associados.
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3. De olho no mercado
Outro ponto que pede atenção durante o planejamento das safras diz respeito a como o mercado está se movimentando.
Aqui o agricultor tem que observar o momento certo para fazer a venda do produto e as variações de preços. Deve-se levar em conta os gastos com a compra de insumos usados durante o plantio. Isso é parte do que se chama planejamento mercadológico. E na hora de desenvolvê-lo lembre-se também do fator de sazonalidade.
Além disso, quando o assunto é produzir, conhecer as diferenças de culturas de produção é parte do que deve ser entendido. Assim fazendo será mais fácil determinar os riscos e as vantagens de cada uma delas.
É preciso reconhecer as características do solo e do clima e optar por plantios que se adaptam melhor ao local da lavoura. O desenvolvimento da análise de mercado pode ajudar muito na hora de escolher o melhor plantio e optar por produtos que tendem a gerar um lucro maior durante o momento da venda.
A análise de mercado ainda leva em conta os gastos de produção de culturas. De modo que, através da análise de mercado pode-se determinar a viabilidade entre lucro alto e gastos de produção. Afinal, alguns tipos de plantios parecem ter uma alta lucratividade, no entanto, exigem investimentos também altos com implementos e manutenção.
Neste sentido, o que um bom planejamento faz é equilibrar lucratividade e gastos. E assim o agricultor tem chances melhores de produzir, porque pode fazer com mais segurança e menor risco de prejuízo.
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4. Chegou a hora da colheita
Depois de tanto trabalho, de meses de espera e cuidado com a planta, é chegado o momento de colheita da nova safra.
O trabalhador do campo, além de olhar para o céu e torcer para que nos próximos dias pare de chover e o clima esteja propício para colher, deve se organizar para que essa última fase não se resuma a perdas ou prejuízos.
Para que isso não ocorra é necessário planejar esta fase final das safras. E aqui duas coisas devem estar bem estruturadas:
- Operacionalização da colheita;
- Armazenamento.
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A lavoura tem o seu próprio tempo e existe um ponto ideal para a colheita. Antecipá-la ou atrasá-la pode implicar em perdas ou prejuízos.
Quando a data estimada estiver próxima, o agricultor deve ficar ainda mais atento à plantação, observando-a diariamente. Assim, conseguirá determinar melhor o tempo para fazer a colheita.
Chegado o momento, faça todas as revisões necessárias no maquinário, adaptando-os a cultura que será colhida. Tenha atenção a funcionalidade dos equipamentos para não perder o tempo da colheita com falhas mecânicas.
Com a máquina em campo, siga o trajeto e mantenha velocidade regular. A boa prática durante a colheita implicará numa perda mínima por amassamento. E lembre-se sempre de regular o vento nas peneiras para limpar o produto com eficácia.
Quanto ao armazenamento, antes de começar a colher procure informações sobre disponibilidade de silos onde possa armazenar a safra. É muito importante que o produto colhido possa ser mantido nos locais adequados.
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Tudo isso aliado à disponibilidade de crédito via recursos oficiais — em programas como o Pronaf —, de parceiros e também de recursos próprios, faz com que a Cresol esteja mais do que pronta para estar ao seu lado no dia a dia da sua propriedade.
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