O que é Drex: conheça a nova moeda digital brasileira
Se preferir, ouça a narração deste artigo:
O mundo está se transformando em uma velocidade bastante acelerada. Não é diferente no setor financeiro, que tem sido impactado com diversas mudanças, com o surgimento de diferentes moedas e meios de pagamentos.
Nesse contexto, recentemente acompanhamos a chegada do Drex: a versão do real digital, divulgado pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Em meio à digitalização, essa proposta mostra o avanço do nosso sistema financeiro.
Se você ainda tem dúvidas sobre o Drex e quer ficar bem informado sobre o assunto, chegou ao lugar certo. Na sequência, entenda mais sobre essa novidade e como ela vai fazer parte do nosso dia a dia!
Índice
Afinal, o que é Drex?
De forma prática, podemos dizer que o Drex é a digitalização do real, a moeda que usamos aqui no Brasil. Com a ampliação de informações e também do uso de carteiras digitais, o sistema financeiro brasileiro se atualizou para atender as demandas do mercado.
Com funcionamento 100% digital, o Drex será armazenado em carteiras digitais das instituições financeiras. Assim, tão logo houve o anúncio da novidade por parte do Banco Central, também se iniciou um movimento de entendimento e de adaptação pelos bancos e cooperativas de crédito para disponibilizar o acesso aos usuários.
Qual o significado do nome Drex?
O nome escolhido para o real digital é, na verdade, uma sigla formada da seguinte forma:
D – representa o digital;
R – representa o real;
E – representa o eletrônico;
X – representa a modernidade das transações.
A junção desses conceitos dá vida à essência do Drex: ser uma moeda do futuro, que atenda a evolução das finanças.
Drex: memes e comentários sobre o nome
Como tudo que acontece, o Drex já virou meme e está sendo comentado por toda a internet. Um dos momentos que ganhou maior repercussão foi a relação do real digital com a mudança da rede social X — antes conhecida como Twitter.
Outra referência foi com o personagem Drax, da trilogia de “Guardiões da Galáxia”. E não para por aí: há ainda a lembrança do dinossauro T-rex.
Sem dúvidas, o brasileiro é muito criativo, não é mesmo?
Como surgiu a moeda digital Drex?
Apesar de a novidade ter chegado recentemente, o estudo e as discussões sobre o “Real Digital” iniciaram em 2020 e foram evoluindo. Em março de 2023, deu-se o pontapé inicial na experimentação.
De lá para cá, o Drex tem sido foco de discussões e debates visando melhorias. É válido lembrar que todo esse processo tem diversas fases e, atualmente, é o piloto que está em execução.
Drex, Pix, criptomoedas e “tokenização”: quais as diferenças entre os novos ativos digitais?
A digitalização da nossa forma de usar o dinheiro tem mudado rapidamente. Assim, novos termos estão fazendo parte da nossa rotina e isso pode causar confusão e dúvidas. Vamos esclarecer alguns pontos, confira!
Como falamos anteriormente, Drex é a extensão do dinheiro que já usamos, mas para o ambiente digital. Ele tem, sim, um funcionamento próprio e se torna mais uma opção para nós, brasileiros.
PIX, por sua vez, é um sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil. Ele permite que as pessoas e empresas realizem transferências de dinheiro de forma rápida, segura e gratuita 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo finais de semana e feriados.
O PIX permite que as transações sejam feitas diretamente entre contas bancárias, utilizando chaves de identificação como o CPF/CNPJ, número de celular, e-mail ou uma sequência alfanumérica aleatória chamada de “Chave PIX”.
Já as criptomoedas são formas digitais de dinheiro que utilizam criptografia para garantir a segurança das transações e controlar a criação de novas unidades. Elas funcionam em uma tecnologia chamada blockchain, que é um registro público descentralizado de todas as transações realizadas.
Vale ressaltar que as criptomoedas operam de forma independente e não são controladas por uma autoridade central, como um banco central. O Bitcoin foi a primeira criptomoeda criada e ainda é a mais conhecida, mas, depois dela, surgiram diversas outras com diferentes características e finalidades.
A tokenização é o processo de transformar ativos do mundo real em tokens digitais em uma blockchain. Esses tokens representam a propriedade, valor ou direitos subjacentes e são registrados de forma imutável na tecnologia de blockchain, garantindo transparência e segurança.
Através da tokenização, ativos podem ser facilmente transferidos e negociados de maneira global, simplificando processos burocráticos e reduzindo intermediários. No entanto, embora a tokenização ofereça vantagens significativas, também apresenta desafios regulatórios e técnicos.
Como vai funcionar o Drex?
O processo de funcionamento do Drex já está desenhado e, portanto, é relativamente fácil de ser compreendido em uma situação prática. Olha só!
As pessoas acessarão o Drex por meio de sua instituição financeira. Por exemplo, se você for um cooperado da Cresol, quando tudo estiver funcionando e liberado, você poderá converter seu real em Drex, sendo que cada R$ 1 real equivale a 1 Drex.
Com esse valor, você poderá, por exemplo, fazer a compra de um carro, sendo que o processo de transferência do veículo acontecerá simultaneamente à compra, e não como um processo à parte como acontece atualmente. Isso gera muito mais confiabilidade e segurança entre os envolvidos.
Existe custo ao usar o Drex?
Assim como as transações existentes com a moeda real que usamos atualmente, o Drex será operacionalizado pelas instituições financeiras, como bancos e cooperativas de crédito. Dessa forma, para ter acesso ao Drex, é preciso estar vinculado a uma dessas instituições.
Portanto, ficará a cargo de cada instituição definir os custos dessa operação e, então, repassá-los aos seus clientes e cooperados.
É seguro usar o Drex?
Por ser uma moeda 100% digital, o Drex tem como premissa oferecer o máximo de segurança aos usuários. O Banco Central já comentou que, mesmo em fase de experimentação, o Drex se mostrou seguro e confiável.
O que se sabe sobre o Drex até agora e o que está por vir
Como mencionamos anteriormente, o Drex tem tido boa performance e bom desempenho mesmo estando na etapa de teste. Esse é o momento em que o Banco Central simula situações reais de uso e analisa como a moeda digital se comportou.
Com o sucesso nessa etapa, a evolução para que o Drex seja disponibilizado às instituições financeiras fica cada vez mais próxima. E, assim que isso for possível, bancos e cooperativas de crédito poderão ter o Drex em suas tecnologias.
Um terceiro momento será a disponibilização para a população fazer uso efetivo do real digital.
Drex: cooperação para o futuro financeiro
Quando paramos para pensar no futuro do dinheiro, imaginamos muitas possibilidades e hoje, com o Drex, vemos tudo isso se tornando realidade. Segurança, confiança e eficiência são alguns dos conceitos que estão na essência do Drex e que vão nortear as transações realizadas por meio dele.
Por aqui, na Cresol, estamos de olho, acompanhando a evolução do Drex e ficando a par de tudo para ajudar nossos cooperados em mais um passo do seu futuro financeiro. Então, fique de olho aqui no blog para acompanhar todas as novidades e estar informado sobre tudo que rola no mercado financeiro!
Até a próxima!
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