Cooperativismo, um importante aliado na geração de empregos

Cooperativismo, um importante aliado na geração de empregos

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O modelo cooperativista é um contribuinte indispensável para a geração de empregos, inclusão social, melhora na distribuição de renda e desenvolvimento socioeconômico. Existe cerca de 1,2 bilhão de cooperados no mundo, segundo a Organização Internacional de Cooperativas de Indústria e Serviços/ACI (2019). Um estudo realizado pelo International Co-operative Alliance (ICA, 2015), indica que junto das pequenas e médias empresas, as cooperativas são alguns dos maiores empregadores a nível global. 

O sistema visa o crescimento econômico junto com o desenvolvimento dos membros de uma comunidade, por isso, as responsabilidades são compartilhadas. As perdas de um indivíduo representam perda para os demais e o sucesso de uma pessoa demonstra que todos acertaram. Essa dinâmica democrática alimenta a busca por um caminho que se sustente a longo prazo e não deixe ninguém para trás.

Em meio à pandemia do novo coronavírus é fundamental falar sobre cooperação e mercado de trabalho. De acordo com dados da Pesquisa Nacional Continuada por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em outubro deste ano, há 13,5 milhões de desempregados no país. Em um país onde as taxas de desemprego ainda são preocupantes, as cooperativas acabam se tornando cada vez mais importantes. 

O cooperativismo gera mais de 100 milhões de empregos diretos ou indiretos. No sistema, os trabalhadores tem voz ativa, as demandas são levadas a sério e pautam decisões coletivas. O Brasil tem cerca de 6,8 mil cooperativas, que estão divididas em 13 ramos de atuação, com mais de 11,5 milhões de associados. Essas instituições geram cerca de 50 milhões de postos  de trabalho, que injetam na economia nacional mais de R$ 8 bilhões em salários e benefícios.

O sistema cooperativista destaca-se por valorizar a individualidade dos associados e da cultura local. As cooperativas visam a inclusão social de pessoas de classes sociais mais baixas, nível educacional inferior, portadores de deficiência, jovens marginalizados, egressos prisionais, idosos,  minorias sociais e outros grupos que não tem acesso a oportunidades no mercado de trabalho. Esse modelo insere as pessoas econômica e socialmente, promovendo desenvolvimento sustentável, crescimento dos seus associados, funcionários e comunidades. 

Ser cooperativista é empreender e trabalhar em conjunto, ciente de que unidos conquistamos mais! 

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