Por um mundo melhor

Por um mundo melhor

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Histórias de quem coopera por um planeta sustentável

Energia limpa, sustentável, renovável, confiável e abundante em praticamente todo o planeta, são algumas das vantagens da energia solar fotovoltaica. Produzida a partir do calor e da luz solar, a energia fotovoltaica tem ganhado espaço na residência de brasileiros que buscam reduzir o valor da conta de luz e ajudar o meio ambiente.

Para celebrar a Semana do Meio Ambiente, a Cresol convidou associados que desempenham pequenas mudanças sustentáveis no dia a dia para gerar um mundo melhor para as próximas gerações, para falarem um pouco sobre essas atitudes.

Energia solar fotovoltaica: economia e preservação do meio ambiente

Quando seu Gilmar Ferreira dos Santos, associado da Cresol PA de Serra Geral, participou de um curso sobre transição energética justa e popular, tomou conhecimento sobre a Resolução Normativa nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que possibilidade que qualquer pessoa, pode gerar sua própria energia por meio de um sistema de compartilhamento com a rede pública e gerar créditos para usos futuros com o excedente. “Essa ideia me chamou atenção uma vez que moramos numa região, onde antes dizíamos que era castigada pelo sol, mas descobrimos que o mesmo pode ser fator de riqueza”, ressalta.

Ele logo adotou a ideia de gerar sua própria energia por meio do sistema fotovoltaico e com a ajuda da Cresol, colocou o desejo em prática. “Esse ano aqui em casa, iniciamos uma caminhada rumo a uma transição energética que implica na redução da utilização de energias de origem fóssil, que causam desagregação de pessoas e destruição em massa do meio ambiente”, destaca. 

Com a energia solar fotovoltaica, seu Gilmar se sente livre das altas tarifas cobradas pela companhia que distribui energia. “Posso dizer com muito orgulho que consigo gerar minha própria energia, em cima do telhado de minha casa, a partir de uma fonte primária que todos os dias nos presenteia com seus belos e brilhantes raios. Só precisei da tecnologia para converter esses raios na energia que utilizo”, salienta. 

Para seu Gilmar, é imprescindível que sejam pensadas formas de garantir acesso para todos. “Não basta ser renovável, tem que ser justa, inclusive e que esteja sobre o controle do povo”, alerta. Ele acredita que o principal desafio seja a falta de políticas de incentivo e investimento nesse segmento. “Precisamos de políticas que favoreçam aqueles que querem desenvolver essa tecnologia, potencializar o mercado e a indústria local para produzir os insumos. É inadmissível o país que tem em seu subsolo toda matéria prima necessária, vender para países industrializados e depois, termos de comprar tudo com valores altos que o mercado exige”, aponta. 

A maior motivação do seu Gilmar, é saber que está contribuindo significativamente para a preservação da natureza. “É uma atitude simples, que o planeta agradece muito”, reforça. Ele também se orgulha de utilizar uma energia que salva vidas. “A energia que uso hoje não vem atrelada ao sangue de indígenas, camponeses e ribeirinhos, que têm suas terras invadidas por esses grandes empreendimentos. A energia que estou gerando assegura o direito a toda e qualquer comunidade de dizer não a empreendimentos que causem desagregação, conflitos e até mesmo morte nos territórios”, aponta. 

Seu Gilmar acredita que as pessoas podem começar a contribuir com um mundo melhor através de atitudes pequenas que fazem a diferença. “Use fontes renováveis, de preferência que você mesmo possa gerar, use transportes coletivos, diminua os uso de combustíveis fósseis, tire da mãe terra apenas o necessário, cobre dos políticos ações mais efetivas que ajudem a preservar a vida”, orienta. 

Para o seu Gilmar, os maiores desafios são fazer com que as pessoas utilizem os recursos de forma racional e busquem formas de contribuir para melhorar a qualidade de vida no planeta. “Precisamos romper com essa lógica de consumo que tudo se torna obsoleto, com data e hora marcada para terminar e logo em seguida, temos que adquirir outro”, destaca. Ele finaliza destacando a importância de reconhecer o planeta como um bem comum que precisa ser preservado. “Esse planeta é nossa casa comum, dependemos do seu equilíbrio para que a vida seja plena, que esse planeta não pertence a alguns, mas a todos os seres vivos que dele precisam para viver”, finaliza.

Que tal começar a produzir sua própria energia ou mesmo, aproveitar mais os raios do sol no seu dia a dia? E aí, vamos juntos cooperar por um mundo mais limpo e sustentável?

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