Portabilidade de crédito: o que é e como funciona?
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Você contratou um empréstimo pessoal, mas as parcelas acabam pesando no seu bolso? A solução pode estar na portabilidade de crédito. Essa alternativa permite a transferência da dívida para outra instituição financeira, com melhores condições de pagamento. Fique conosco e entenda os detalhes.
Índice
Você sabe o que é a portabilidade de crédito?
A portabilidade de crédito, às vezes chamada de portabilidade de empréstimo, funciona como uma troca de dívida. Se você tem um débito em aberto com um banco, por exemplo, pode escolher outra instituição financeira para pagar esse valor. A partir daí, ela será a sua nova credora.
Ou seja: você continuará devendo, mas para essa segunda instituição. Assim dá para assumir um compromisso financeiro com taxas de juros mais baixas ou condições facilitadas de pagamento.
Aliás, a portabilidade foi instituída pelo Banco Central do Brasil em 2013, justamente para elevar a competitividade entre as instituições financeiras. Afinal, quem oferece a melhor proposta à clientela tem mais chances de fechar negócio.
Quem pode fazer portabilidade de crédito?
Qualquer pessoa física que tenha contraído um empréstimo pode realizar a portabilidade do crédito de uma instituição financeira a outra.
Isso vale para todas as modalidades de contratação: crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque especial, financiamento, entre outras.
Vale dizer que essa modalidade é gratuita. Nenhuma das empresas envolvidas na operação poderá cobrar taxa pela realização do serviço. Porém, caso você ainda não tenha cadastro na instituição de destino, talvez seja necessário pagar os valores relativos à abertura de uma conta.
Outro ponto importante diz respeito à soma total da dívida. Como a portabilidade é a transferência de um crédito que já existe, o valor do empréstimo na nova instituição não pode ser superior ao saldo devedor original. A única variação permitida é no valor das prestações, devido à nova taxa de juros praticada.
Como fazer portabilidade de crédito?
Além de gratuita, a portabilidade de crédito é relativamente rápida. Bastam cinco dias úteis para a instituição de destino oficializar a transferência da dívida. Veja, a seguir, o passo a passo para você aderir a essa alternativa:
1. Compare as condições de pagamento
O objetivo da portabilidade de empréstimo é diminuir o impacto das prestações no seu orçamento mensal. Portanto, só faz sentido realizar a operação quando a nova instituição financeira oferece condições realmente vantajosas.
A dica, aqui, é simular a contratação de crédito em diversos bancos, cooperativas financeiras e demais instituições do gênero. Depois, compare as taxas de juros e o Custo Efetivo Total (CET) de cada uma. Essa etapa pode parecer um pouco trabalhosa, mas é fundamental para quem quer encontrar a melhor opção.
2. Contate o banco de origem
Definida a instituição para a qual você vai migrar, chega a hora de entrar em contato com o banco que emprestou o dinheiro. Solicite o extrato para “amortização extraordinária”, “liquidação” ou “quitação antecipada” da dívida (os nomes podem variar, mas todos significam a mesma coisa).
O documento deve ser entregue em até um dia útil. Nele, constam as seguintes informações:
– Número do contrato;
– Modalidade de crédito contratada;
– Saldo devedor atualizado;
– Valor das parcelas, incluindo encargos;
– Taxa de juros anual (nominal e efetiva);
– Demonstrativo de evolução do saldo devedor;
– Prazo total para pagamento do débito;
– Prazo restante.
3. Solicite a portabilidade à nova instituição
Em posse do boleto para quitação antecipada da dívida, você já pode buscar a nova instituição e encaminhar a portabilidade. No entanto, é bom lembrar que a empresa não tem obrigação de autorizar essa transferência.
Em algumas situações, há análise de crédito para verificar se a pessoa conseguirá arcar com o compromisso financeiro. Somente depois disso a operação fica liberada.
Agora, se tudo der certo e a autorização ocorrer, resta apenas esperar. Em até cinco dias úteis, a portabilidade de crédito estará concluída. A instituição financeira vai pagar o valor em aberto ao banco de origem e, então, assumir o empréstimo.
Após esse processo, você só precisa se preocupar com as prestações restantes. Observe os prazos e pague sempre em dia para evitar o superendividamento.
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