PANCs: diversidade e qualidade na sua mesa

Muitas vezes elas são confundidas com mato ou erva daninha, embora sejam alimentos e fonte de nutrientes. Estamos falando das chamadas Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs). Nossos antepassados já usavam essas plantas na alimentação, mas com o tempo foram deixadas de lado. É o caso do almeirão roxo, por exemplo, que no interior é usado para alimentar suínos, galinhas, quando não é arrancado por ser “mato”. O mesmo poderia ser consumido por humanos.
É preciso lembrar que quando falamos em “não convencional” devemos nos questionar para quem?, pois o uso pode ser tradicional em determinada região e em outras ser considerada uma PANC. É o caso do ora-pro-nóbis que é muito utilizado na região de Minas Gerais, mas considerado não tradicional em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por exemplo. As folhas dessa planta podem ser usadas em massas, pães, refogadas, em salada, entre outras formas e é conhecida também como “carne de pobre”, devido as proteínas de suas folhas.
Há uma infinidade de espécies comestíveis na natureza, mas é importante conhecer a planta, saber como cultivá-la e como pode ser ingerida. Jamais utilize algo que você desconheça.
1 – Procure cartilhas, ebooks e muitas fotos na internet sobre as PANCs para que você comece a perceber se possui alguma em seu quintal. Leia, pesquise e conheça!
2 – Quando possível assista palestra ou participe de oficinas que tratam sobre o tema.
3- As plantas possuem muitas vezes nomes diferentes dependendo das regiões. Procure pelo nome científico e fique atento às variações de espécies. Há plantas que possuem espécies comestíveis e outras não, é preciso certificar-se.
4- Converse sobre plantas com outras pessoas, mostre suas plantas e pergunte. Pode ser com seu vizinho/a, botânicos, agrônomos, profissionais da Epagri, Emater, mulheres do Movimento das Mulheres Camponesas ou com pessoas que cultivam PANCs.
5 – Não colha plantas em “qualquer” lugar. Além de ser mais difícil de identificar, se você colher em ruas ou estradas, por exemplo, elas podem estar contaminadas. O ideal é que você consiga essas plantas com alguém que cultive ou em feiras orgânicas.
Se você já tem certeza que a planta é comestível e sabe a forma correta de consumi-la, confira alguns motivos para incluí-la em seu cardápio.
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