Guia para poupar dinheiro

Guia para poupar dinheiro

Tempo de Leitura: 6 minutos

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O desejo de poupar dinheiro é compartilhado por milhares de brasileiros. Porém, há alguns erros que podem afetar diretamente os seus planos de economizar para concretizar objetivos. Neste texto, vamos ensinar quais são eles e, o principal, como evitá-los. Acompanhe!

A importância de poupar dinheiro e economizar

O objetivo da poupança é oferecer mais qualidade de vida, tanto a você quanto à sua família. Isso porque o dinheiro pode até não comprar felicidade, mas ajuda a bancar as despesas do dia a dia, garantindo mais conforto em questões básicas como saúde e habitação.

Primeiro, quem poupa consegue equilibrar as finanças. É possível pagar todas as dívidas e ainda sobra uma quantia no fim do mês. E, é claro, ter a tranquilidade de encostar a cabeça no travesseiro e dormir sem o fantasma da inadimplência ao lado.

Guardar dinheiro também é importante se você quiser montar uma reserva para o futuro. Esse valor ainda poderá ser aproveitado para fazer investimentos, o que contribui com a diversificação do patrimônio financeiro. Em outras palavras, sobra dinheiro para realizar sonhos, da casa própria àquela viagem pelo mundo.

6 erros de quem quer poupar dinheiro e como evitá-los

Mas, afinal, o que será que está impedindo você e sua família de alcançar a estabilidade financeira? A lista abaixo aponta alguns obstáculos bastante comuns. Veja quais são eles e saiba como contorná-los rumo à prosperidade.

1. Não traçar metas para poupar dinheiro

Uma grande dificuldade é não ter metas para poupar dinheiro. Ou seja: a pessoa apenas guarda o que sobrou depois de pagar contas e comprar coisas novas ao longo do mês inteiro.

Ao fazer isso, você não cria o hábito de economizar, não consegue manter um valor fixo para a sua reserva financeira e, consequentemente, demora muito mais para alcançar os seus objetivos. Sem contar que as chances de se desmotivar ao longo do caminho são grandes.

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Portanto, é preciso parar e avaliar a sua renda líquida para definir um percentual que será poupado tão logo os seus vencimentos caiam na conta. Pode ser algo entre 10% e 25%, dependendo de quão folgado esteja o seu orçamento.

Assim que você receber seu salário, antes mesmo de pagar os boletos, guarde o percentual na caderneta de poupança ou em outro fundo de renda fixa. Dessa forma, não há perigo de gastar o valor ou usá-lo para outros fins.

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2. Não saber quais são os seus gastos

Um segundo equívoco é não saber quais são as suas despesas mensais. Ora, se você não tem controle sobre como está empregando os próprio recursos, dificilmente terá a capacidade de traçar metas de economia e levá-las adiante. Logo, é importante rever essa postura e adotar uma maior organização na sua rotina.

Para tanto, crie uma planilha de gastos e passe a anotar religiosamente todas as suas movimentações financeiras, os respectivos valores delas e a qual segmento elas estão ligadas. Abaixo, exemplificamos:

Saúde: plano médico, plano odontológico, exames, remédios;

Habitação: aluguel, gás, água, internet, taxa condominial;

Educação: colégio, escola de idiomas, material escolar.

Lazer: programas, passeios, viagens.

Dessa maneira, será possível acompanhar a evolução das suas despesas, determinar em quais aspectos da sua vida há maiores custos e, inclusive, evitar atraso nas contas que possam gerar futuras dores de cabeça.

3. Tentar cortar todas as despesas de uma vez só

Você acabou de identificar para onde está indo o seu dinheiro e percebeu, por exemplo, que o lazer é a sua principal fonte de despesas. Por conta disso, decide tomar uma providência para economizar e poder poupar mais. Qual é a primeira coisa a fazer?

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Se você disse cortar todos os gastos desse tipo, saiba que a resposta está errada. Embora a intenção seja boa, a execução dessa ideia não é a mais apropriada.

O radicalismo pode até surtir o efeito desejado, em um primeiro momento. No entanto, bastarão algumas semanas para você notar que ele trará prejuízos à sua qualidade de vida e à sua saúde mental, já que não haverá mais programas para relaxar, curtir e aproveitar com a família.

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Nessa situação, vale mais a pena avaliar quais despesas de lazer são desnecessárias e quais podem ser substituídas por alternativas mais econômicas. A partir daí, é só fazer um planejamento e colocar essas medidas em prática.

4. Deixar todo o dinheiro na conta-corrente

Um quarto erro bastante comum é manter o seu dinheiro na conta corrente, incluindo aquele que está sendo poupado com tanto esforço. A razão disso é bem simples: com esse valor sempre disponível e facilmente acessível, aumenta a tentação de gastá-lo.

Algumas pessoas alimentam a falsa certeza de que, depois, vão repor a quantia. Isso dificilmente acontece.

O problema é que os saques se tornam um hábito e, quando você se dá conta, tudo aquilo que economizou já foi embora. Por isso, o melhor é separar o montante a ser poupado, seja guardando na caderneta, seja investindo em outras aplicações para aumentar as reservas.

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5. Usar o cartão de crédito sem controle

Além do que já citamos, saiba que o uso sem critério do cartão de crédito pode se tornar um grande problema para quem quer poupar dinheiro. Um exemplo está nas compras pequenas do dia a dia.

Um pagamento de R$ 10 parece irrisório. Só que, no fim do mês, todas essas saídas serão cobradas numa fatura unificada.

As compras on-line também podem trazer prejuízo. Devido à praticidade para efetuar o pedido, é fácil adquirir produtos no impulso, sem real necessidade. Isso para não mencionar, é claro, os casos em que o consumidor parcela a quantia sem levar em conta as prestações que já estão em aberto.

Como resultado, a conta pode pesar no bolso. Caso não seja paga em dia, gera uma dívida com encargos que não param de crescer e que desestabiliza o orçamento, impedindo o cumprimento das metas estabelecidas lá no início.

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Como resolver? É fundamental aumentar o autocontrole em relação ao cartão de crédito. Mantenha apenas um exemplar e reserve-o para casos de real necessidade. Nas demais situações, opte por sempre comprar à vista.

6. Gastar dinheiro toda vez que sai de casa

Para concluir, não poderia faltar um equívoco presente na rotina de muitas pessoas e que está relacionado aos dois últimos erros aqui abordados: o hábito de gastar toda vez que você sai de casa. Por exemplo, há quem não possa fazer um passeio no shopping, que inevitavelmente acaba adquirindo algo visto na vitrine de uma loja.

Por conta disso, poupar dinheiro se torna uma tarefa inviável. Já as chances de contrair dívidas aumentam consideravelmente.

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Nesses casos, é crucial lidar com os impulsos e se tornar resistente a eles. Você pode se valer de algumas artimanhas ao sair de casa, como não levar nenhum cartão de crédito ou de loja.

Ainda, experimente andar com uma quantia limitada de dinheiro no bolso – para locomoção e alimentação. Desabilitar a função de saque sem cartão da sua conta corrente também pode funcionar, se o descontrole for muito alto.

Como poupar dinheiro e economizar nas contas

Agora que você conhece os principais erros de quem tenta poupar dinheiro e não consegue, que tal observar o outro lado? Vamos mostrar jeitos positivos de lidar com as finanças pessoais. Preste atenção no que fazer:

Planejamento financeiro

O planejamento financeiro é uma ferramenta de monitoramento das despesas pessoais. Basicamente, você deve montar uma planilha de gastos para saber aonde seu dinheiro está indo. Depois, tente estabelecer metas, tais como:

– Reduzir o consumo de energia elétrica em 10%;

– Guardar 15% do salário na poupança;

– Renegociar o plano de telefonia para baratear custos.

Aqui, o segredo do sucesso está em manter as contas no azul. Em outras palavras, gaste menos do que você arrecada por mês, adequando seu custo de vida às possibilidades que o orçamento permite.

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Reserva de emergência

A reserva de emergência é uma grana que fica guardada para usarmos em situações inesperadas. O carro quebrou e você precisa pagar o conserto? Ficou doente e gastou além da conta com consultas médicas? Então: é para isso que serve esse dinheiro.

Quem poupa dinheiro todo mês já está no caminho certo para constituir uma boa reserva de emergência. O ideal é que ela atinja o equivalente a seis meses do seu salário.

Importante: guarde esse valor num fundo com liquidez imediata, que permita saque a qualquer hora. Afinal, nós nunca sabemos quando acontecerá um imprevisto, não é verdade? Caderneta de poupança e alguns fundos de renda fixa, como CDBs, entram nessa categoria.

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Economia sempre

Na medida do possível, procure controlar os gastos. Sabemos que a inflação está alta e que o custo das despesas básicas subiu bastante. Ainda assim, quanto mais você economizar no dia a dia, mais rápido poderá acumular uma quantia substancial de dinheiro.

Lembre-se, ainda, de que poupança é hábito. Não adianta fazer grandes sacrifícios por alguns meses, juntar uma grana alta e depois abandonar esse projeto. Em alguma hora, a reserva vai acabar.

Em vez disso, melhor juntar um pouquinho, mas todos os meses e para o resto da vida. Dessa forma, aumentam as chances de você viver um futuro economicamente estável.

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Renegociação de dívidas

Boletos atrasados e outras faturas em aberto atrapalham o planejamento financeiro. Pior ainda: as multas e os juros podem comprometer toda a sua renda, deixando quase nada para as compras do mês.

Em caso de superendividamento, a saída é renegociar. Procure cada credor e parcele novamente os valores, em prestações que caibam no seu bolso. E, claro, esforce-se para não contrair novas dívidas.

Conte com a Cresol para mais dicas de educação financeira

Como você viu, há atitudes que podem atrasar ou acelerar seu plano de poupar dinheiro. Com organização, autocontrole e medidas preventivas, é possível não só evitar os contratempos, como criar uma reserva financeira sólida.

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