A educação financeira conduz o sujeito a tomar boas decisões
O sistema consumista nos conduz a uma vida de gastos e aquisições de bens e serviços, que muitas vezes vão além das necessidades reais de nosso dia a dia. Por isso, a educação financeira tornou-se decisiva para organizarmos nossas vidas com a finalidade de fazer com que os recursos que ganhamos sejam empregados com inteligência, buscando utilizá-los de forma consciente, proporcionando bem-estar financeiro e melhor qualidade de vida. Quando falamos em finanças pessoais, ou, educação financeira, estamos nos remetendo ao acúmulo ou gasto planejado do dinheiro que ganhamos com a venda de nossa força de trabalho, buscando empregar os recursos obtidos com sabedoria, suprindo as necessidades sem gerar sofrimento ou preocupações passíveis de serem evitadas. As finanças pessoais ou familiares, por sua vez, buscam a sobrevivência e o bem-estar dos membros ou do indivíduo.
Quando se trata de consumir, nós brasileiros, não possuímos o hábito de fazermos contas de juros. Normalmente, apenas nos preocupamos se a parcela cabe no salário do mês, ou seja, o que interessa é realizar o sonho e a satisfação do desejo imediato, não importando o preço desse desejo. Esta falta de planejamento pode levar a situações críticas quando o assunto é finanças. Por este motivo, compreende-se que o ato de consumir refere-se a um ato bilateral, pois envolve não só o ato de entregar o dinheiro em troca de um produto ou serviço, mas também, decidir qual o destino dado para seu dinheiro e como essas decisões de consumo impactam em nossas vidas.
Um planejamento financeiro que obtenha êxito passa por uma reeducação na forma como consumimos. Normalmente, observamos as propagandas nos meios de comunicação, ou quando visitamos uma loja, nos encantamos por objetos, que se apresentam como necessidade imediata. Celulares, câmeras fotográficas, roupas, tênis, etc. Alguns minutos mais tarde, ao sair da loja com a sacola na mão, os sentimentos de euforia reduz de repente, você se pergunta se algum dia vai realmente usar aqueles objetos. Essas situações são familiares? Isso pois, são necessários menos de 2,5 segundos para tomarmos uma decisão de compra, tempo insuficiente para analisarmos a real necessidade daquilo que desejamos de forma quase incontrolável.
Quem nunca passou por uma situação semelhante? Momentos como esse revelam o porquê é importante que tenhamos domínio da situação financeira e conscientes das reais necessidades de nosso dia a dia. Costumeiramente, por falta de conhecimento financeiro suficiente, em um momento de decisão entre adquirir um bem ou serviço, ou não, aquisições tornam-se um pesadelo, que exigem uma boa parcela do nosso tempo para ser solucionado.
Não é errado querer coisas que não sejam absolutamente essenciais. É normal termos desejos e comprar produtos e serviços que satisfaçam esses desejos. Contudo, é importante sabermos que o consumo não pode ser movido apenas pela emoção, ou ainda pior, pela emoção imposta pela propaganda, como a necessidade de manter um status e coisas do tipo. Devemos consumir conscientemente.
A educação financeira conduz o sujeito a capacidade de tomar boas decisões sobre o uso e o gerenciamento de seu dinheiro. Pensando nisso, a Cresol Central SC/RS desenvolveu um curso de Educação Financeira, voltado a conscientização no consumo, pretendendo apresentar alguns pontos significativos sobre a forma como nos comportamos no papel de consumidores. O curso, disponibilizado na plataforma “Saberes” pode ser acessado por todos que desejarem repensar a forma como gerenciam e empregam seus recursos, educando-se para uma vida financeiramente equilibrada e tranquila. O link direto para acesso é https://ead.cresolcentral.com.br ou através do site da Cresol Central www.cresolcentral.com.br, no botão Saberes.