Como ficou a Taxa Selic em 2024?
Já estamos na reta final de 2024 e muitas coisas aconteceram esse ano na economia brasileira. Cada um desses movimentos impactou diretamente nas finanças dos brasileiros.
Um dos indicadores que está diretamente relacionado ao dia a dia é a Taxa Selic. Ela influencia diretamente na inflação, nos preços dos produtos e, é claro, nas taxas de linhas de crédito.
Vamos analisar como ficou a Taxa Selic 2024 e as perspectivas futuras: continue a leitura!
Índice
Como funciona a Taxa Selic?
A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, e ela tem um impacto importante nas nossas vidas, mesmo que a gente não perceba no dia a dia. O nome “Selic” vem de Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, que é um sistema gerido pelo Banco Central para registrar e liquidar as operações com títulos públicos, que são papéis que o Governo vende para conseguir recursos.
A origem da Selic está diretamente ligada ao controle da inflação e à estabilidade da economia. Ela foi criada como parte da política econômica para manter os preços sob controle e incentivar ou frear o consumo, dependendo da necessidade do país.
Ela funciona como uma referência para todas as outras taxas de juros no Brasil, como as dos empréstimos, financiamentos e até mesmo dos rendimentos de investimentos. Ou seja, se a Selic sobe, os juros de empréstimos também tendem a subir, e quando ela cai, esses juros geralmente caem também.
Quais as variações da Taxa Selic em 2024?
A definição da Taxa Selic é feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que faz parte do Banco Central do Brasil. Esse comitê se reúne a cada 45 dias para avaliar a situação econômica do país e decidir se a Selic deve ser aumentada, reduzida ou mantida no mesmo nível.
O Copom analisa diversos fatores, como o comportamento da inflação, o crescimento econômico, o desemprego, o consumo das famílias e a situação global.
Quando a inflação está sob controle, mas a economia está “desacelerada” (com menos consumo e investimento), o Copom pode decidir baixar a Selic. Durante as reuniões do Copom, os membros discutem as melhores opções para a política de juros e, no final, decidem o novo valor da Selic por consenso ou votação.
Depois de cada reunião, o Banco Central divulga um comunicado oficial explicando a decisão e os motivos por trás dela, para que as pessoas e empresas entendam a lógica por trás da mudança (ou manutenção) da taxa.
Em 2024, foram realizadas – até o momento – seis reuniões do Copom. Essas reuniões resultaram em ajustes ou manutenções na Taxa Selic conforme a tabela abaixo:
Impacto da Taxa Selic de 2024 no crédito e em investimentos
As mudanças na Taxa Selic têm um impacto direto na vida financeira dos brasileiros, especialmente quando falamos de empréstimos, financiamentos e decisões de investimento.
Empréstimos e Financiamentos
Quando a Selic sobe, como no início de 2024, os juros dos empréstimos e financiamentos também tendem a aumentar. Com juros mais altos, os custos para pegar dinheiro emprestado ou financiar uma compra aumentam, o que pode deixar o orçamento mais apertado.
Por outro lado, quando a Taxa Selic cai, como vimos ao longo de 2024, os juros também caem. Isso significa que pagamos menos pelos empréstimos e financiamentos, facilitando a tomada de crédito para projetos importantes, como comprar uma casa, um carro ou investir no próprio negócio.
Decisões de Investimento
Quando a Selic está alta, como no início do ano, os investimentos em renda fixa (como CDBs, poupança e títulos do Tesouro) ficam mais atrativos, porque os rendimentos são diretamente influenciados pela taxa de juros. Muitas pessoas, então, preferem investir em opções mais seguras, que oferecem um bom retorno com menor risco.
Já com a queda da Selic, os rendimentos da renda fixa diminuem um pouco, e isso leva muitas pessoas a repensarem suas estratégias de investimento. Com juros mais baixos, pode valer a pena buscar alternativas que tenham um potencial de retorno maior, como investimentos em ações ou cooperativas de crédito, sempre levando em conta o perfil de risco de cada cooperado.
Expectativas futuras para a Selic
Segundo o Boletim Focus, o mercado financeiro revisou para cima a previsão da Taxa Selic, esperando que ela atinja 11,50% em 2024. Essa mudança reflete as preocupações com o aumento da inflação nos próximos anos, especialmente entre 2024 e 2026, o que pode exigir taxas de juros mais altas para manter os preços sob controle.
A inflação projetada para esses anos está acima da meta estabelecida pelo Governo, o que leva os economistas a acreditar que será necessário manter uma política monetária mais rígida. Além disso, a previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) também foi ajustada, mostrando um crescimento econômico mais moderado.
- Inflação: esse é o principal fator que afeta a Selic. Se os preços dos produtos e serviços começarem a subir muito rápido, o Banco Central pode decidir aumentar a Selic para controlar essa alta. A ideia é que, com juros mais altos, as pessoas e empresas gastam menos, o que ajuda a frear a inflação.
- Crescimento econômico: se o Brasil estiver crescendo em um bom ritmo, com intensa atividade econômica, o Banco Central pode aumentar a Selic para equilibrar o consumo e o investimento.
- Cenário internacional: se outros países, como os Estados Unidos, aumentarem suas taxas de juros, pode haver uma pressão para que o Brasil mantenha a Selic em níveis mais altos, para atrair investidores estrangeiros.
- Dívida pública: quando os juros são altos, o Governo gasta mais para pagar os juros da dívida. Se a Selic aumentar, o Governo tem o peso desse gasto.
O que isso significa para você, cooperado?
A Taxa Selic impacta diretamente a sua vida financeira, afetando os empréstimos e investimentos que você realiza.
Como citamos anteriormente, quando a Selic sobe, os juros dos serviços financeiros também aumentam, tornando mais caro pegar crédito. Isso pode afetar projetos de expansão do negócio ou compras importantes, como terras, veículos ou equipamentos. Por outro lado, quando a Selic cai, como aconteceu recentemente, os empréstimos ficam mais baratos, facilitando o acesso ao crédito, o que pode ser uma oportunidade para investir com mais facilidade.
E quando o assunto são investimentos, se a Selic está mais alta, os cooperados podem obter rendimentos melhores em produtos de renda fixa, como RDCs e outros títulos que a Cresol oferece. Isso é ideal para quem busca segurança e retorno estável.
Com a queda da Selic, os rendimentos desses investimentos diminuem, e pode ser necessário diversificar, buscando alternativas com maior potencial de ganho, dependendo do perfil de risco do cooperado. Então, de forma prática:
- Para quem precisa de crédito: aproveite momentos de Selic mais baixa para renegociar dívidas ou financiar novos projetos, aproveitando condições melhores.
- Para quem quer investir: em tempos de Selic alta, priorize investimentos em renda fixa. Já com a Selic mais baixa, considere conversar com a Cresol sobre alternativas de diversificação, como fundos ou participações mais rentáveis.
Organize sua vida financeira com a Cresol
Em 2024, a Taxa Selic teve momentos de queda que impactaram diretamente no aumento dos juros de crédito e também tornaram as opções de renda fixa mais atrativas.
Quem é cooperado Cresol teve o acompanhamento de uma equipe especializada, com orientações importantes para organizar a vida financeira sem comprometer o orçamento.
Se você também busca uma instituição financeira que se preocupa com você, a Cresol é a sua melhor escolha. Afinal, aqui tudo começa por você!
Conheça mais sobre a Cresol em nosso site, clicando aqui.
Fique por dentro
Receba conteúdos sobre finanças e cooperativismo em seu email.