4 dicas de como fazer o empréstimo ideal e usá-lo da melhor maneira na empresa

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Existem diversas estratégias que empreendedores podem utilizar para estimular o crescimento de seus negócios. Uma delas é o empréstimo para a empresa, que algumas pessoas confundem ao acreditarem que se trata apenas de uma solução emergencial para atender gastos inesperados.

Os empréstimos podem trazer benefícios em diferentes situações. Por exemplo, quando há a possibilidade de aumentar o alcance do negócio, seja pelo oferecimento de novos serviços ou abertura de novos pontos, muitas vezes o empreendedor não consegue levar o plano adiante devido à falta de capital.

Mesmo com as facilidades que podem ser conquistadas por meio de um empréstimo, não tenha dúvidas de que é muito importante fazer uma avaliação sobre a situação do negócio e os resultados que poderão ser obtidos a partir da obtenção do crédito antes de solicitá-lo. Como qualquer outra decisão tomada pela empresa, é preciso planejamento e organização para não fazer uma escolha que no futuro poderá ser prejudicial.

Para que você possa compreender melhor sobre empréstimo para a empresa, neste post falamos sobre as situações em que eles poderão ser úteis e como manter a saúde financeira do seu negócio utilizando esse tipo de solução. Continue a leitura e confira.

1. Avalie os indicadores de sua empresa

Antes de pensar em investimentos, é preciso fazer uma avaliação das finanças da empresa para tomar a decisão mais acertada. A liquidez, que é a capacidade da empresa de pagar todos os seus compromissos no prazo estabelecido, é um dos principais indicadores a serem avaliados antes de se comprometer com um empréstimo, aplicação ou crédito rural, por exemplo.

Basicamente, é preciso fazer uma lista com tudo o que a empresa receberá e terá que pagar nos próximos meses, sempre com o objetivo de que esses cálculos estejam equilibrados, ou seja, é importante ter um valor maior a receber. Tendo esse indicador avaliado, é hora de analisar o nível de endividamento do negócio.

Nessa etapa, será identificado todo o capital de terceiros que está sendo investido no negócio para a sua manutenção, além de analisar a capacidade que a empresa tem de gerar lucros suficientes para arcar com as dívidas que já foram feitas.

Esses são os principais indicadores que você deve consultar antes de recorrer a um empréstimo. Porém, além deles, é importante saber sobre o valor patrimonial do negócio e sua rentabilidade, que diz respeito ao faturamento bruto da empresa, ou seja, todo o dinheiro que é recebido. No entanto, é preciso estar atento, porque desse valor serão deduzidos os gastos da organização, tendo como resultado o lucro de determinado período.

2. Utilize soluções financeiras

Imagine que você trabalhe com agricultura familiar e em um determinado momento percebe que a infraestrutura de produção precisa ser modernizada, que há possibilidades de tornar a sua produção mais sustentável ou mesmo que há espaço para a implementação de um sistema agroecológico e orgânico, mas que, para a realização de qualquer uma dessas melhorias, é preciso ter capital disponível.

São nessas situações, por exemplo, que um empréstimo empresarial vai poder lhe ajudar. Hoje, existem bancos e cooperativas de crédito voltadas para negócios específicos, que entendem que cada tipo de produção lida com realidades diferentes que precisam ser consideradas na hora de fazer a liberação de créditos.

O custeio de produção no Brasil, seja qual for o setor, não é barato por conta dos inúmeros impostos que encarecem as diversas etapas da cadeia. Então, quando o empreendedor percebe que há espaço para crescimento, mesmo que isso dependa do uso de soluções financeiras, é algo que precisa ser considerado e apoiado para o desenvolvimento do negócio.

Uma dessas iniciativas que visam amparar setores específicos é o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que auxilia projetos individuais e coletivos de agricultores, inclusive, com empréstimos. As situações citadas são apenas alguns exemplos que podem necessitar de investimento financeiro, mas é claro que existem outras que podem variar de acordo com o negócio e visão do empreendedor.

Dica: Cooperativa de crédito: qual sua importância para a expansão da agricultura?

3. Faça um planejamento

Para correr menos riscos, a palavra-chave que deve ser lembrada pelo empresário ao buscar por qualquer tipo de solução financeira é: planejamento. Determine quais são os objetivos da empresa, avalie quais são os tipos de créditos disponíveis, dê atenção especial ao quesito taxa de juros e não se esqueça de fazer um balanço da situação financeira.

Levantando todos os custos, planejando-se para honrar todos os compromissos da empresa e com um plano de negócios atualizados de acordo com a realidade na qual o seu negócio se encontra, as chances de que algo dê errado serão muito menores.

4. Fique atento à troca de dívidas

Essa dica é voltada para quem já fez o empréstimo, mas não está conseguindo pagá-lo, independentemente de qual seja o motivo. Falta de planejamento e instabilidade econômica podem ser algumas dessas razões, por exemplo. Nessa situação, a maior preocupação do empresário é pagar o que se deve sem trazer prejuízos para o seu negócio, ou seja, ele já não está pensando na expansão ou diversificação da empresa.

Uma alternativa é recorrer a outra instituição financeira e solicitar como empréstimo o valor necessário para quitar a primeira dívida – desde que as taxas de juros e facilidades de pagamento sejam melhores na segunda opção. Com isso, você terá um recurso financeiro para cobrir uma situação que já estava fugindo do controle orçamentário e poderia comprometer as contas da empresa.

De maneira geral, antes de buscar empréstimo para a empresa, identifique quais são as necessidades que deverão ser atendidas com essa solução financeira. Nessa etapa, é importante ter calma e analisar criteriosamente também quais instituições financeiras estão mais preparadas para lhe ajudar.

Como é uma situação que lida com capital, certifique-se de que as taxas de juros embutidas no serviço são coerentes com o que você precisa e está disposto a pagar. Não faça dívidas que não resultarão em benefícios, como a expansão do seu negócio ou aumento de lucratividade, por exemplo.

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