Cinco dicas para evitar dor de cabeça com o cheque especial

Cinco dicas para evitar dor de cabeça com o cheque especial

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Provavelmente você já ouviu falar do cheque especial, seja em uma conversa com sua instituição financeira, familiares ou amigos. Mas você sabe realmente do que se trata o cheque especial e como ele impacta o seu bolso? O primeiro passo, é conhecer a diferença entre o cheque convencional, aquele do talão, e o cheque especial. Basicamente, o cheque é uma ordem de pagamento à vista, em que você autoriza a sua instituição financeira a realizar o débito do valor na sua conta para efetuar pagamentos. Já o cheque especial, é uma modalidade de empréstimo que libera um determinado valor sem a necessidade de garantia.

A facilidade de acesso ao cheque especial tem deixado muita gente com o orçamento no vermelho. Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) indicam que o Brasil tem mais de 60 milhões de consumidores com dívidas em atraso. Os números apontam que 52% dos usuários entraram na lista de inadimplentes por conta do cheque especial.

O cheque especial é uma das formas de crédito com maiores taxas de juros do mercado e por isso, você precisa ter cuidado. Listamos cinco dicas que vão ajudar a evitar dor de cabeça com o cheque especial.

1. Use somente em casos de emergência

O cheque especial, como o próprio nome indica, deve ser usado somente em emergências e nunca para gastos recorrentes, como aluguel, atividades de lazer ou compras do mês. Se você torna o uso do cheque especial um hábito, pode acabar gerando dívidas que ficarão quase impossíveis de serem quitadas.

2. Conheça os juros

Desde abril de 2020, os bancos podem cobrar taxas de até 8% mensais, o que daria cerca de 152% ao ano. Porém, antes disso, o valor médio era acima de 12%, passando de 300% ao ano. Avalie os juros e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrados pela instituição financeira. 

3. Fique de olho no período sem juros

Precisou usar o cheque especial para uma emergência? Então, fique atento ao período sem juros. Algumas instituições bancárias oferecem até 10 dias sem cobrar juros. Por isso, é essencial ter atenção ao dia em que entrou no cheque especial e buscar pagar o que deve na modalidade o mais rápido possível.

4. Atente-se a data de vencimento

É importante ter um cuidado especial com esse ponto porque, caso você não tenha na conta o valor total a ser debitado pela instituição financeira, os juros crescem e, ainda, são somados ao valor da multa por atraso. Por isso, tenha em mente que, se for necessário usar o limite do seu cheque especial, é importante não atrasar o seu pagamento para não deixar a conta ainda maior.

5. Coloque tudo na ponta do lápis

Você precisa colocar todos os seus gastos no papel. Apesar do conselho ser clichê, ele nunca sai de moda. Por conta dos juros e de outras taxas cobradas no cheque especial, é fácil perder o controle e ter que usar todo o seu salário para pagar a modalidade. Caso tenha uma emergência e realmente precise usar o cheque especial, pague o valor que pegou o mais rápido possível e jamais comprometa mais de 25% da sua renda.

Para evitar dívidas com o cheque especial, evite essa modalidade, mantenha uma organização financeira e guarde uma reserva para emergências. Na Cresol, você conta com um amplo portfólio de linhas de empréstimos, que atendem suas necessidades e cabem no seu bolso.

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